Numa estimativa grosseira, terão passado pelo certame cerca de vinte mil visitantes, sendo que o último sábado é apontado pelo presidente como tendo sido, provavelmente, o dia de melhor afluência.
A estas contas, há ainda a juntar mais de meia centena de participantes, entre expositores (setor de atividades económicas) e espaços de restauração e tasquinhas (setor da gastronomia), neste caso dinamizados por associações/instituições locais.
O chefe do executivo considera que a requalificação ocorrida no espaço não é alheia ao sucesso da festa. «Mas ter-se-á devido, sobretudo, às condições climatéricas, que foram excelentes para a realização do evento e fizeram com que todas as atividades, mesmo as realizadas fora do pavilhão, corressem muito bem», observa José Bernardo Nunes.
A oferta mais popular, na vertente musical, foi também um chamariz da populaça, acredita o presidente, a par da boa campanha promocional levada a efeito.
Na perspetiva de continuar a melhorar as condições de realização do certame, a melhoria da acústica do pavilhão é outro dos intentos do Município. De realçar que o recinto todos os anos tem sofrido investimento, mais ou menos visível, de acordo com o edil.
«A nível acústico, temos um levantamento feito por especialistas do setor, mas apontam para uma obra a rondar os 33 mil euros, que contamos realizar a tempo da Festa das Adiafas do ano que vem», adianta.
O incremento do número de colóquios, designadamente ligados à agricultura e em parceria com entidades ligadas ao setor, foram uma boa aposta, entende o presidente, e serão para manter. A boa afluência verificada denota o interesse e pertinência dos mesmos. De realçar que a sala de conferências, implementada no primeiro piso do pavilhão, revelou-se um local condigno para o efeito.
Quanto às atividades de exterior, a 5ª Rota das Adiafas, numa organização do GATTAL, reuniu a participação de 100 viaturas, cerca de 270 participantes e perto de 40 pessoas na organização do evento.
O 2.º Passeio de Cicloturismo “Cadaval de Bicla”, que percorreu as freguesias do concelho, juntou perto de uma centena de participantes, de dentro e fora do concelho. Balanço idêntico tiveram a 1ª Caminhada das Adiafas e o Passeio Equestre, que permitiram divulgar a ruralidade local.
Já a tradicional prova de Santo Huberto, numa organização da Associação de Caçadores do Concelho do Cadaval, reuniu cerca de vinte conjuntos (resultados em www.santo-huberto.net).
Com acento tónico na vertente popular e de baile, a música não se ficou só por aí. Houve espaço para a habitual noite rock, a pensar nos mais jovens, além de música tradicional, filarmónica e orquestral.
Diariamente, e antes dos espetáculos de palco, a Festa das Adiafas apresentou demonstrações de sevilhanas, danças de salão, zumba, atividades de ginásio, karaté e kempo.
A tradicional Tarde Sénior, enquadrada na parceria “Envelhecer Vivendo”, levou cerca de uma centena de seniores de sete instituições sociais locais, a desfrutar da Festa das Adiafas, mediante um lanche-convívio com animação musical de palco.
O 13.º Fim de Semana Equestre, numa parceria com o Centro Equestre Carlos Santos, voltou a reunir demonstrações a cavalo e uma gala equestre noturna. A festa incluiu ainda largada de vitelos e espetáculo pirotécnico.
O setor da gastronomia voltou a ser o principal alvo dos visitantes, o que torna compensador o trabalho voluntário desenvolvido, naquele espaço, pelos elementos das associações e instituições participantes.
O setor das atividades económicas mostrou uma multiplicidade de exposições, nas vertentes artesanato, institucional e empresarial, com destaque para a presença de representações da área agrícola, onde a fruticultura detém lugar de honra.
Outra vertente de destaque é o Festival Nacional do Vinho Leve, que voltou a contar com a presença de adegas e produtores de vinho leve, oriundos de dentro e fora do concelho.
Concurso de Leves distingue 3 vinhos locais
O 7.º Concurso de Vinhos Leves da Região de Lisboa, numa iniciativa conjunta do Município do Cadaval com a Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, teve a habitual entrega de prémios no primeiro domingo do certame, os quais tiveram como referência a produção de 2016.
Assim, foram medalhadas com Ouro: Casa Agrícola Horário Nicolau, Lda., com o vinho “Solar da Marquesa”, Branco Leve, Moscatel-Graúdo (Adão Lobo, Cadaval); Casa Santos Lima – Companhia das Vinhas, S.A., com o vinho “Vale Perdido”, Branco Leve, Colheita Selecionada; Sociedade Agrícola Quinta do Conde, S.A., com o vinho “2 Uvas”, Rosado Leve.
Com Prata, foram distinguidos: Casa Santos Lima – Companhia das Vinhas, S.A., com o vinho “Azulejo”, Branco Leve; Casa Santos Lima – Companhia das Vinhas, S.A., com o vinho “Portuga”, Branco Leve; Adega Cooperativa do Cadaval, com o vinho “Confraria” (Cadaval), Branco Leve, Moscatel, Colheita Selecionada; Companhia Agrícola do Sanguinhal, Lda, com o vinho “Sôttal”, Branco Leve; Adega Cooperativa da Vermelha, com o vinho “Mundus”, Rosado Leve (Vermelha, Cadaval); Casa Santos Lima – Companhia das Vinhas, S.A., com o vinho “Azulejo”, Rosado Leve.
A página oficial de Facebook da Câmara Municipal disponibiliza fotorreportagens diárias do certame.