O intuito é o de tornar este espólio patrimonial condignamente visitável e mais percetível, em harmonia com o património natural que o circunda e, consequentemente, mais apelativo aos visitantes.
O plano de ação definido para esta operação integra as seguintes ações: 1 – Investigação histórica e trabalhos arqueológicos; 2 – Conservação, restauro das estruturas e recuperação/tratamento paisagístico envolvente; 3 – Conceção, produção e instalação do projeto museográfico; 4 – Comunicação, divulgação e promoção turística e cultural.
Apurado um custo total elegível que ronda os 500 mil euros, a operacionalização do programa contará com uma taxa de comparticipação de fundos FEDER de 85 por cento.
Real Fábrica do Gelo: valorização realizada ao longo dos anos
Recorde-se que a Real Fábrica do Gelo foi reinaugurada em março de 2011, em resultado do projeto de conservação e valorização, designado por ValorGelo, implementado pelo Município em colaboração com o antigo IGESPAR (hoje, Direção Geral do Património Cultural), investimento que na ocasião orçou em cerca de 258 mil euros, valor financiado em cerca de 132 mil euros, pelo POC – Programa Operacional da Cultura. Contou ainda com o apoio financeiro reembolsável do PIQTUR – Programa de Intervenções para a Qualificação do Turismo, no valor de cerca de 57 mil euros.
Ainda antes dos supracitados projetos de financiamento, o Município do Cadaval levou a efeito, ao longo de mais de vinte anos (com o apoio de instâncias oficiais tais como o então IPPAR) ações de limpeza, estudo, restauro, conservação e valorização do icónico monumento.